Thursday, October 12, 2006

Micro camara + Foto remota



As vezes a gente precisa deixar uma câmara remota para poder disparar e fotografar o bicho de longe, isso cria o problema da monitoração, pois acontece que nem todas cams. tem um dispositivo de vídeo-out ativo direto do sensor. Nas camaras reflex a monitoração é feita através das lentes (ou monitoração TTL - thru the lenses) e não através do CCD/CMOS. Para contornar essa situação bolamos na Trattoria uma adaptação de uma microcam que capta a imagem do visor e possibilita a monitoração remota, por meio de um cabo de vídeo ou de um mini-transmissor.
Veja abaixo detalhes da gambiarra.

Usamos a sapata do flash para encaixar um pequeno pedaço de acrílico que prendia também o suporte da micro-cam,



o próprio suporte da micro-cam foi usado como adaptador para podermos ajustar ângulo e orientação da lente. Já o foco era ajustado empurrando pra frente e pra trás o conjunto todo.

Sunday, August 20, 2006

Micro-Track2

Peguei um Micro-track pra testar em campo. O Micro-Track é um gravador digital de bolso da M-Audio e pode ser uma boa opção para gravar o som das aves, levei-o comigo a campo em uma passarinhada na Serra do Japi nesse domingo. Caminhamos por umas 4 horas total e não observamos muitas aves, não consegui fazer uma boa gravação de cantos, pois os bichinhos ainda estavam muito quietos. Veja alguns arquivos aqui.
Micro-track emprestado foi uma gentileza de meu amigo Mariano(paizão orgulhoso do Max).
Tamanho
Pequeno, leve, funciona bem com uma mão só. Mas ser carregado na mão as vezes é um problema e talvez fosse melhor se ele fosse operado em uma alça, sacolinha.
Gravando
Muito prático para gravar. Aperte um botão e aí vamos! Mas demora uns 5 sec. para iniciar a gravação -- (:-(( Mas pode ficar indefinidamente em pause e nessa condição, tem monitoração do microfone e início imediato de gravação. Faz numeração automática do take e habilita o playback automáticamente ao final da gravação. Se mantido em pause ele continua no mesmo "take" o que se mostrou bem prático. Se desejar apagar o take é muito fácil, só apertar um botão. Impossível apagar por engano, mas não dá pra eleminar um trechinho ou deleta o take inteiro.
Interface
A navegação é feita pelo uso de 2 botões, o "menu" na esquerda e o "seletor" na direita. Aperta menu e seleciona itens. O botão seletor é contextual e varia de funções dependendo do menu em que se encontre. É usado também para avanço rápido e pause no modo play, além de poder selecionar o track a ser tocado. Isso demanda algum treino para funcionar bem. Não tem loop. O LCD é de bom tamanho permite ler bem o menu, mas é menor/pior que um iPod. Tem um backlite azul x ótimo à noite. Permite usar pastas/diretorios, que podem ser criados no computador. Aliás ele é bem integrado com o PC, podendo trabalhar conectado ou apenas recarregando. Os indicadores de volume e playback são bons, controle do volume de gravação também, de modo geral o design é OK.
Qualidade
A M-audio pertence a Digidesign-AVID, um grupo com grande tradição de qualidade em audio digital. O Micro-Track tem boa performance e embora não tenha podido fazer um teste mais completo de qualidade, ele dispõem de gravação em MP3 ou WAV sem compressão. pode se trabalhar com sampling a 44khz até 96Khz, 16 ou 24 Bits. O que permite excelente registro. Dispõem de um Phanton-power para os microfones, e entradas TRS 1/4" e 1/8". Nos testes realizados demonstrou bons resultados.
Bateria
É carregada pelo cabo USB, do computador ou pelo uso de uma adaptador de tomada. Ficou carregando 2 horas e durou mais de 08h... não sei se é recomendado para trabalhos mais longos, afastados de uma base, deve exigir uma boa recarga por dia. Exige disciplina com bateria, efeito memória, pois colocou no computador ele tá sempre recarregando. Achei que não dá pra trocar a bateria (o que fazer quando a bateria fica velha?) Veja esse problema discutido aqui.
De modo geral
É uma boa máquininha, parece frágil, talvez tenha sido desenhada com um usuário urbano em mente, mas se sai bem no campo. Difícil avaliar a durabilidade, seja do próprio case seja da bateria. Se coloca melhor em uma categoria pro-sume e não é um equipamento realmente profissional. E totalmente recomendada a quem compraria um iPod, pois realiza mesmo que o iPod faz, e ainda grava muito bem. Comparada a um HI-MD, apresenta vantagens maiores que a diferença de preço, pricipalmente pela interface totalmente amigável com o PC, formatos de gravação de maior qualidade e specs. superiores. Mas é menos Pro que os Marantz PMD660 e principalmente 670. Ainda assim se coloca como boa alternativa.

Micro Track

A primeira impressão é "nossa como é pequeno"! Leve, até frágil, o design é muito bom. Cabe direitinho na mão, tem os controles todos ao alcançe dos dedos e permite controlar tudo com uma mão só.

É pouca coisa maior que um celular e pesa menos que um iPod. É mais leve que um iPod e parece mais frágil, embora não tenha partes móveis nem muita mecânica, já que grava em CF Cards.
Em cima: entradas de microfone stereo p10(x2) e p2. além de uma saída de fone de ouvido
Frente: um display multiplo LCD de bom tamanho 1/2 Volume independentes por canal, 3- Volume de play back, 4- Rec e 5- Delete.

Esquerda: Tem um botão 1-Menu, 2-Hold-uma trava de segurança muito útil, 3-L/M/H- controle de nível de entrada e o 4-Phanton-power para microfone.
Na direita tem o 1-CF-card, cartão de memória e um 2-seletor , usado para selecionar acima/abaixo no menu, Pause, FF, RW e PlayEmbaixo tem as saídas, Line l/r, SPDIF (digital) e USB


Será que aguenta o tranco?

Friday, August 18, 2006

JEPG ou RAW

Como salvar suas fotos? É melhor salvar em RAW ou em JPG?
A maioria da câmaras permite que vc. escolha salvar suas fotos em JPG ou em RAW. Por um lado o formato JPG é mais comprimido e permite gravar muito mais fotos em cada cartão de memória, além de ser mais leve e rápido,
Já o formato RAW é muito pouco processado, é um registro "bruto" de tudo que o sensor da câmara captou e permite deixar para fazer posteriormente as correções e ajustes necessários.
O sensor sempre capta em RAW, mas se salvar em JPG a conversão é feita ali na hora, pela câmara. Assim, se você quer apenas fotografar e ver suas fotos, o JPG permite isso rapidamente. Por outro lado, se vc. busca qualidade então deve primeiro gravar em RAW, com o máximo de informação, depois ajustar, processar e salvar em JPG. Veja como funciona o RAW:

Wednesday, August 16, 2006

RAW converter

Quem usa fotografia digital provavelmente já ouviu falar do arquivo RAW, que normalmente aparece como opção de gravação de imagens no menu "Qualidade" de sua câmara. Esse formato nada mais é que um registro exato do que foi captado pelo sensor da câmara (CCD ou CMOS). O formato RAW é usado nas mais diferentes câmaras e tem ligeiras variações dependendo do fabricante.

Para entender melhor como funciona o RAW é interessante conhecer como a imagem é captada. O sensor da câmara funciona a partir de uma matriz de elementos sensíveis para coletar a luz (photons) que vão formar a imagem. O arranjo é feito em linhas e colunas de sensores, tipicamente usando a tecnologia de CCD (charge coupled devices)ou CMOS (complementary metal oxide semiconductor) Em uma instalação típica, cada elemento da disposição contribui um pixel à imagem final (veja abaixo).
Mas os elementos sensíveis não geram a imagem, apenas registram a intensidade da luz e anotam uma carga elétrica proporcional a quantidade de luz, ou seja os sensores registram tons de cinza. Para formar a imagem é necessário o uso de filtros, que cobrem cada um dos pequenos sensores, formando uma matriz de pontos que registra as 3 cores primárias RGB. Observe abaixo o arranjo das cores em um sensor.

O elemento vermelho é filtrado e registra a quantidade de luz proporcional ao vermelho da imagem, o mesmo vale para os azuis e verdes O conversor Raw se utiliza dessa informação para gerar uma outra matriz, onde é feita a correção espacial, atribuindo valores de RGB para cada pixel. O fator comum em todas as câmeras da disposição do filtro da cor é que, não importa o que o arranjo do filtro da cor é usado, cada elemento no sensor captura somente uma cor.
Os arquivos RAW contêm dois tipos diferentes de informação: os próprios pixels da imagem, e os metadados da imagem. O metadados, que significa literalmente "informacão sobre os dados," é gerado na câmera para cada captação. Seja em RAW ou JPG os arquivos contém um metadados em um formato chamado EXIF (Exchangeble Image Format) que grava informações como o modelo da câmera e o número de série, a velocidade do obturador e abertura, o comprimento focal, e se o flash disparou.
Os arquivos RAW incluem também algum metadado adicional que será usado pelo os conversores RAW a fim processar a captação "bruta" em uma imagem RGB. Além aos valores de tons-de-cinza para cada pixel, a maioria de formatos RAW incluem do "um anel decodificador" no metadato que informa o arranjo dos filtros da cor no sensor, assim que diz a conversores crus que cor cada pixel representa. O conversor RAW usa então este metadata converter a captação crua da escala cinzenta em uma imagem da cor interpolando a informação "faltante" da cor para cada pixel vizinhos.

Para informação adicional veja na sempre completa wikipedia

Conversão RAW 2

Essa etapa anterior é chamada de "demosaicing" pois o mosaico gerado pelo sensor é transformado em uma tabela de pixels RGB espacialmente coerente, mas na conversão RAW outros processos também são realizados.

Balanceamento do Branco. O balanceamento do branco é a etapa onde se ajusta o nível de cada cor, RGB, compensando eventuais distorções geradas pela iluminação, e as diferentes temperaturas de cor, que variam ao longo do dia ou com a luz artificial. Um aspecto muito importante é que o White Balance que se ajusta na câmera não tem efeito algum nos pixels capturados, quando você grava em RAW assim é possível mudar posteriormente os valores de branco. Isso dá uma grande flexibilidade.
Veja na foto abaixo os níveis correspondentes de cada canal.

Esses são valores de RGB correspondentes a essa foto:

Interpretação colorimétrica.
Além de recompor os valores de RGB, o conversor RAW faz o ajuste de colorimetria, ou seja adequa as cores registradas a um "color space" um conjunto coerente de cores, onde a subjetividade na representação é minimizada, para isso se utiliza de alguns padrões tal como o CIE XYZ, que é baseado diretamente na percepção humana da cor.

Correção do gamma
Da mesma forma que a cor, também o Gama é ajustado, ou seja a resposta tonal (em tons de cinza) do sensor é ajustado para ficar mais próximo daquela percebida pela visão humana ( fotgráfica) para que corresponda o mais pròximo à maneira que nossos olhos vêem a luz e a sombra

Redução de ruído, antialiasing, e sharpening.

No momento de conversão do RAW também são feitos alguns processos ligados a interpolação dos sensores de imagem, como vimos atrás as malhas dos sensores não são contínuas e intercalam pontos R, G e B, assim alguns detalhes devem ser recompostos para permitir uma imagem mais detalhada. Por exemplo um pequeno detalhe em vermelho pede ser perdido pelo sensor-vermelho para o sensor-azul ao lado. Para isso existem rotinas de deteção de borda e anti-alias que ajudam a recompor a imagem, aumentar a nitidez e reduzir o ruído. Todos os conversores RAW executam todas estas tarefas, mas podem usar algorítmos muito diferentes, por isso que a mesma imagem pode parecer completamente diferente quando processada por outros conversores RAW.


Tuesday, August 15, 2006

Armadilhas fotográficas

Uma tendência recente em fotografia de aves é o uso de armadilhas fotográficas. Essa técnica surgiu no contexto da pesquisa científica, mas alguns fatores contribuem para sua popularização, dentre eles a constante inovação tecnológica, o surgimento de usuários amadores mais qualificados e a fabricação nacional, que faz com que o preço se torne muito mais acessível. Nos Estados Unidos é muito frequente seu uso pelos caçadores de veados (deer hunters) que colocam nas trlhas para identificar as possíveis presas, esse uso é deprimente e proibido no Brasil. Mas existem por lá inúmeros modelos e alternativas. Veja aqui uma galeria de fotos da amazônia equatoriana.
De modo geral as armadilhas fotográficas tem um funcionamento relativamente simples. A câmara é acondicionada em uma caixa protetora que protege das intempéries. Essa proteção normalmente permite o uso de um cadeado ou outro dispositivo para evitar que a câmara seja roubada quando fixa a um tronco ou mourão. Adiciona-se um sensor de movimentação que permite o sistema detectar a presença de animais através do uso de raios infra-vermelhos – tecnologia semelhante a dos alarmes residenciais.


Pasiciona-se o equipamento em local onde as aves costumam se alimentar, o João Marcelo, por exemplo usou sua câmara em um coxo, onde se pode ver inúmeras espécies se alimentando. Eventualmente fotografa-se outros animais. Veja a sua coleção de fotos aqui:



Existe armadilha fotográfica fabricada no Brasil pela Tigrinus, uma empresa pioneira de Santa Catarina, que iniciou suas atividades focada principalmente no uso científico das mesmas. Existem 2 modelos básicos, um analógico e outro digital. A caixa segue os mesmos princípios, mas a captura se dá em película em um caso e digitalmente no outro. Preço e autonomia variam de caso a caso. No site da Tigrinus existe uma galeria de fotos incríveis.

Wiki–ti–vi!

Passarinho voa. Isso talvez seja o que mais me atrai nessa história. Eu gosto de coisas que voam. Mesmo pequeno o ser voante ocupa o espaço. Diferente das arvores; pois já dizia o poeta as árvores são grandes mas ocupam pouco espaço. O contrário vale prum bando de maritaca voando em algazarra. Mesmo pequenas ocupam o topo de um gigantesco jatobá.

As aves migram. Isso talvez seja o que mais me atrai nessa história. Eu gosto de coisas que surgem e somem com o tempo, como o sol na janela do quarto de outono, como o broto na amoreira em junho, a flor do ipê, da quaresmeira, as águas de março ou as andorinhas que não fazem verão. O vai e volta das aves de arribação.

A gente não voa, a gente não migra. Após o fracasso de Ícaro, sem asas, nos contentamos em voar no pensamento. Quer dizer, o ideal era determinar que pra ser ornitólogo ou observador de aves o sujeito teria que saltar de para-quedas, ao menos uma vez na vida. Pra ter noção do perigo.

Isso posto, resta o problema: Como registrar e acompanhar o movimentos das aves, tão pequenas num espaço tão grande? A ciência oferece diversas abordagens matemáticas e métodos estatísticos sofisticadas. Os mais organizados fazem todo registro em uma simples caderneta. Sim, mas e nós pobres mortais, como contribuir? Como fazer um trabalho sistemático de maneira caótica e sem perder a diversão?

File Info: EXIF – Metadados

Em primeiro lugar fazer registro de dia e hora em que a ave foi observada. Eu nunca consegui fazer isso com papel e lápis, mas com uma câmara digital isso fica muito mais fácil. Veja por exemplo como o photoshop resgata os dados da câmara e registra até a lente e a velocidade usada. Se a cam. tivesse integrada com o GPS teríamos até essa informação disponível.


EXIF é um padrão de arquivos de imagens usado pelas camaras digitais
metadados são um conjunto de informação sobre o arquivo que acompanham a foto desde seu surgimento.

Observe o uso que o wikipédia faz do metadados:
Alí está anotado a data, hora, velocidade e tudo mais, e sem gastar papel e lápis.

Voando por aí!

Desnecessário dizer que a internet nos dá asas. Isso 10 anos atrás a AO já dizia nas palavras de Roberto Brandão em Internet para Ornitólogos. Roberto Brandão Cavalcanti - Brasília - DF – ATUALIDADES ORNITOLÓGICAS n.69 - JANEIRO/FEVEREIRO DE 1996 - pág 8


Mas como usar a web para organizar e difundir nosso registros, fotos e sons? O primeiro passo é categorizar e organizar os dados. Normalmente os sites já oferecem as categorias, de forma a padronizar os dados, como faz o xeno-canto.org – site colaborativo especializado em sons de aves neotropicais.

Posteriormente a informação recuperada e possibilita cruzamentos e filtragens. Mais importante do que isso é que diversas pessoas podem comparar as fotos e registros de uma mesma espécie. Veja aqui como foi registrada a Athene cunicularia no site www.aves.brasil.nom.br atualmente o mais completo banco colaborativo de fotos de aves do Brasil, com centenas de espécies documentadas.


Wiki-ti-vi !

Mas como seria um modelo de banco de dados colaborativo capaz de abarcar o universo de informação referente a observação de aves?

Partimos de uma lista de todas espécies existentes no Brasil, cada espécie com suas características, hábitos e distribuição. Essa lista é administrada por um conselho científico e se sub-divide em listas regionais de cada estado/região. Indexada por essa lista, cria-se uma grande base de dados dividida em categorias de midia e.g., fotos, videos, sons e avistamentos. Isso possibilita que colaboradores de diferentes partes do Brasil depositem seus registros e dados. A qualidade da identificação é assegurada por um conselho que cadastra novos usuários e certifica todo novo registro. Além disso toda informação é geo-referenciada, com coordenadas GPS e uma base única de localidades (IBGE), possibilitando a visão global oferecida por exemplo pelo www.geobusca.com.br.

Na outra ponta, essa base de dados pode ser acessada por diferentes "usuários" permitindo, por exemplo, que um garoto do RS mantenha seus registros organizados e que uma pousada do pantanal gerencie sua lista de espécies on-line ou ainda que um clube de observadores de GO monitore a chegada das andorinhas do próximo verão. Cada um enxerga a base de dados de uma maneira personalizada, com seus gráficos, fontes e logos, se sente em casa.


Nem tudo são flores.

Direito autoral é sempre um problema, mas isso pode ser bem equacionado se usarmos conceitos novos em direito autoral, como copyleft ou creative commons, que permitem formas mais abertas de gerenciar e compartilhar informação. Sempre de acordo com o interesse dos autores/colaboradores.

Taxonomia
A indexação de categorias taxonômicas pode se tornar um desafio se, por exemplo, uma espécie tiver seu gênero ou família modificada ou subdividida. Isso cria um belo problema em uma estrutura hierárquica de dados. Mas essa hipótese deve ser contemplada no projeto e a "lista oficial" deve prever a atualização automática das listas dependentes. Uma iniciativa correlata e de muito maior abrangência iniciou-se com a divulgação do Zoobank

Nomes populares e sinonímia

Só para complicar algumas espécies chegam a ter mais de 50 nomes populares diferentes e outros tantos sinônimos latinos. Mas essa profusão de nomes pouco ajuda na identificação das espécies, ao contrário de alguns nomes de aves em inglês que chegam a ser, por si só, uma "chave sistemática de identificação".

Um site colaborativo não deveria padronizar um único nome popular, pelo contrário. Mas deve enfrentar o desafio de criar uma denominação funcional comum para as aves brasileiras. Não para substituir nomes populares, não para perder nossa identidade cultural, mas para verbalizar as características de cada ave e assim facilitar a identificação, o conhecimento, identidade e conservação. Objetivo final dessa papagaiada toda.
Matéria publicada originalmente na Atualidades Ornitológicas

Friday, July 21, 2006

Tecnaturalista!

O melhor da tecnologia aplicada ao dia dia daqueles que lidam com a natureza!